quinta-feira, 17 de junho de 2010

Suzana Mascarenhas

Shalon abençoados irmãos! Glorificado e exaltado seja o nome do Senhor para todo o sempre. Estava procurando uma casa para alugar, moro com uma irmã e mais uma sobrinha, desde novembro que olhava todos os dias o jornal, saia no fim de semana olhando pelas ruas anúncios e nada. Não queria sair do bairro do cabula, pois minha família em Cristo residem neste lugar. Mas não estava vendo jeito de permanecer por que os aluguéis estavam muito caro, muito acima do que estávamos pagando. Passou novembro, dezembro....e eu começando a me preocupar, orava, pedia oração para todos e nada..... olhava os imóveis mas não sentia paz, além do preço está muito acima, as imobilárias estavam exigindo renda de 3 a 4 vezes o valor do aluguel + fiador com a mesma renda e em alguns casos pedia também que o fiador tivesse imóvel próprio. Sentia como se não houvesse saída, eu e minha sobrinha não podemos comprovar renda e minha irmã está com o nome negativado. Não via solução. Mesmo contra minha vontade comecei a olhar imóveis em outros bairros: Engenho V. de brotas, Jardim Cruzeiro, Boca do Rio etc. e todos eram as mesmas exigências. Na segunda-feira dia 11.01.10, cheguei em casa bem cansada e triste, pois no dia 10 teria que ter entregue a casa, então clamei ao Senhor com muita firmeza e disse: Pai, o Senhor já sabe onde vou morar; a rua, o bairro, quanto vou pagar. Então me mostra. Na terça de manhã, olhei o jornal e estava lá o anúncio, Na hora não tive dúvidas, era a casa que o Senhor havia preparado. Para Honra e Glória do Senhor Jesus, o proprietário da nova casa não pediu comprovante de renda, fiador, acreditem, não pediu nada.... e o preço era exatamente igual ao que pagávamos na casa anterior. Nas orações eu sempre falava ao Senhor que não aceitava pagar mais ( até por que não tinhámos como fazer isso). Isto é Fidelidade de Deus. Sei que esta luta foi por que determinei que em minha nova casa abriria minha célula. E assim será feito. Ah! e continuei no Cabula, no bairro do Resgate. E creio que desta sairei para minha casa própria. Amém ?A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.? Ageu 2.9

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Edson da Silva Costa

Me chamo Edson, tenho 46 anos, sou técnico de áudio, já vivi muitas coisas nesse mundo, fui bem sucedido no meu ramo de trabalho, já trabalhei com muitos grandes nomes da musica baiana e ate mesmo a nível nacional, tais como: Daniela Mercure, Ivete Sangalo, E o Tchan, Magarete Meneses, Emilio Santiago, Xuxa Menegel, entre outros. Conheço o Brasil de cabo a rabo e boa parte do mundo como: Europa, Estados Unidos, Japão, Havaí, America do Sul. Ganhei muito dinheiro mais ai me perdi completamente, me envolvi com drogas, prostituição durante algum tempo, conseguir segura as aparências durante 30 anos mais as drogas foram me consumindo e tudo que eu conquistei fui perdendo sendo consumido de maneira avassaladora onde perdi tudo carro, apartamentos e por fim minha família. Entrei em completa depressão, comecei buscar ajuda profissional, tratamentos em clinicas para drogados sem êxitos, definitivamente não conseguia me livra do vicio, então, comecei a buscar ajuda espiritual, fiz de tudo que vocês imaginam sem êxito. Até que um dia conheci a Primeira Igreja Batista do Brasil onde me encantei pela musica de muita qualidade e passei a frequentar. Cheguei a fazer um retiro espiritual em guarajuba achando eu que tinha me encontrado, mas não foi bem assim. Uma semana depois lá estava eu fazendo tudo de novo, me drogando. Gente eu comecei a usar droga aos 13 anos, fumei maconha, usei LSD, tomei chá de cogumelo acido e aos 20 anos conheci cocaína, levei 25 anos cheirando essa porcaria, perdi tudo, cheguei ao fundo do poço, já não queria mais viver e no dia 5 de março de 2009 eu tentei o suicídio, tomei mais de 100 bolinhas do veneno chamado chumbinho onde levei 2 meses internado no HGE entre a vida e a morte. Hoje estou aqui pra contar essa historia, graças a Deus que teve misericórdia de mim não morri e para honra do Senhor sou um homem curado, sem vícios nenhum para gloria e hora de Deus encontrei Jesus Cristo como meu salvador e só tenho a agradecer por Deus ter colocado homens como meu lide Pastor Marinho e Pastor Omar e nosso líder maior que é nosso apóstolo Milton ao qual sou eternamente grato. Obrigado, muito obrigado por esses homens do bem não terem desistido de mim. Essa é minha história, tenho dado a volta por cima e vou conquistar tudo que o maligno me tomou para hora e gloria do Senhor.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Karoline Fernandes

Shalom Apóstolos Milton e Niara. Me chamo Karol e faço parte da PIB, gostaria de lhes contar a grande obra que Deus tem realizado na empresa em que eu trabalho, uma empresa com mais de 3 mil funcionários, onde o Senhor usou a minha vida e a de outros irmão para abrirmos uma célula aqui neste lugar. Fazemos a célula três vezes na semana, as segundas e sextas que é para homes e mulheres e nas quartas feiras que é só para mulheres. Temos colhidos muitos frutos desse trabalho. O senhor tem nos guardado já a 6 meses, pois por ser uma empresa muito grande, onde se encontra pessoas de diversas religiões é proibido pelo RH qualquer manifestação religiosa, mas o Senhor falou que não podemos nos calar, enquanto vemos as vidas sendo tragadas pelo inimigo. É isso que temos feito, temos proclamado o nome do Senhor neste lugar. Peço que orem por nós, para que o Senhor continue nos dando graça e sabedoria.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sandra Regina Sousa Matos

Shalom Apostolo Milton. Hoje 23/02/10, estou feliz, pois conseguir engravidar, mas uma vez pela graça do Senhor. Em 2/06/2008 tive uma gravidez ectópica (gravidez na trompa), pois não sabia que estava grávida de 2 meses porque estava com um cisto no ovário esquerdo, quando chegou no dia 2 de junho o cisto estourou e fui para no hospital Roberto Santos, chegando lá o medico constatou a gravidez e tive de fazer a cirurgia as pressas, como fiquei só com uma das trompas, seria arriscado engravidar novamente e ocorrer o mesmo, mas nas minhas orações e quando o senhor profetizava que se alguém estava tentando engravidar eu sempre colocava a minha mão na barriga e recebia, resumindo que depois de 1 ano e 5 meses fiquei grávida novamente, mas graças a Deus que esta tudo normal. No dia 4 de janeiro teria consulta com o ginecologista, mas não tive foi adiado para o dia 1 de fevereiro. Quando foi no dia 15 de janeiro o funcionário ligou para mim me mandando ir para a consulta. No dia 19 de janeiro então fui para fazer o preventivo, chegando lá constatou que eu estaria grávida de 2 meses e 6 dias, sei que o Senhor a cada dia esta mim honrando, pois sirvo ao Deus verdadeiro. Que Deus continue a abençoar todos da Casa de Oração Mundial.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Marcelo de Jesus Santana

Gostaria de externar o meu contentamento, com os estudos realizado pelo Ap. Milton, principalmente o último, sobre "O livro do apocalipse". Estava há um mês estudando o livro por conta própria, e como não estava compreendendo algumas coisas, pedir, para Jesus me ajudar. Pouco tempo depois, o Apostolo, anunciou o começo do estudo. Recentemente adquirir também, um box com 13 mesangens para lideres, sobre "discernindo a voz da serpente", e confesso que não tenho palavras para descrever como fiquei feliz em ter comprado aquelas mensagens, que para mim não tem preço, o nível de revelação é grande, muito grande! É sem duvidas indispensável para todos aqueles que desejam conhecer mais sobre a origem das coisas, sobre a personalidade do homem, do diabo, e principalmente sobre a maravilhosa personalidade de Deus Pai. Então gostaria de agradecer e incentivar você meu irmão, co-discípulo da casa de oração mundial, para procurar esse material e adquirir, com certeza você não vai se decepcionar! Deus habita no meio do seu povo, mas Ele mora nos corações daqueles que desejam conhecer a sua vontade! E através dessas mensagens aprenderemos como andar nos caminhos do Senhor.

segunda-feira, 7 de junho de 2010


O Natal nunca foi uma época de alegria para o povo judeu. A efervescência e o tumulto das festividades nesses feriados parecem, para muitos judeus, uma grande onda de agitação que passa pela vida dos pagãos uma vez ao ano, quando celebram o advento da “divindade pagã” que adoram. A árvore de Natal raramente ofende alguém, mas com a cena da manjedoura a história é diferente. Para um judeu que foi criado na sinagoga, há algo em seu íntimo que exclama “goyishe, goyishe” (“gentílico, gentílico”) quando vê representações de pessoas reverenciando um bebê.


A efervescência e o tumulto das festividades nesses feriados parecem, para muitos judeus, uma grande onda de agitação que passa pela vida dos pagãos uma vez ao ano, quando celebram o advento da “divindade pagã” que adoram. A árvore de Natal raramente ofende alguém, mas com a cena da manjedoura a história é diferente.

Conseqüentemente, as pessoas do povo judeu se distanciaram tanto de Maria e José, que a maioria não sabe nada a seu respeito, nem mesmo de que tribo eram. Que vergonha, pois a história de Maria e José é um lindo testemunho de fé em Israel! Trata-se do registro histórico de uma jovem virgem judia e de seu noivo, que foram especialmente escolhidos pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó, para participarem do cumprimento da mais importante promessa feita por Ele a Seu povo escolhido – a promessa de um redentor.

Desde o tempo em que Deus usou Moisés para libertar Seu povo da escravidão no Egito, o tema da redenção teve papel de destaque na história judaica. Os dias de glória de Israel sob os reis Davi e Salomão duraram apenas 80 anos. Depois disso, Israel mergulhou na idolatria e no pecado. A recusa de retornar ao Deus que o amava custou a Israel sua preeminência, sua terra e seu reinado. Em 586 a.C., Deus enviou Nabucodonosor que varreu para sempre os últimos vestígios da monarquia davídica e levou o reino do Sul, Judá, para o cativeiro na Babilônia.

Na época em que Maria e José viviam, a nação judaica estava sob o controle de Roma. O que restava da promessa feita por Deus ao rei Davi, há mais ou menos mil anos – de que a semente de Davi “durará para sempre, e o seu trono, como o sol perante mim. Ele será estabelecido para sempre” (Sl 89.36-37) – podia ser comparado a uma brasa que mal se percebia estar ainda ardendo.

Nessa promessa de um Messias e de um reinado sem fim para Davi apegava-se o remanescente de judeus justos dos tempos antigos, enquanto esperava sua redenção ao longo de séculos de domínio gentio. A essa promessa também se apegavam Maria e José, quando César Augusto governava o mundo conhecido a partir de Roma, e Herodes, o Grande, era seu rei-fantoche, assentado no trono da Cidade Santa, Jerusalém.

José e Maria, cujo verdadeiro nome bíblico em hebraico era Miriam, viviam a aproximadamente 112 quilômetros ao norte de Jerusalém, na pitoresca cidadezinha de Nazaré, aninhada entre os declives circundantes da linda Galiléia Inferior. Ambos eram descendentes de Davi, da tribo de Judá. José, embora um simples carpinteiro, era o herdeiro direto de um trono e de um reino judaicos que jaziam em cinzas já há 580 anos. Deus não havia sequer se comunicado com Seu povo há séculos. Esse era um tempo de grande sequidão espiritual em Israel , conforme profetizado por Isaías (Is 53.2).

Finalmente, por volta do ano 5 ou 6 a.C., Deus quebrou Seu silêncio de 400 anos. Primeiro, enviou o anjo Gabriel a um sacerdote idoso chamado Zacarias. Anteriormente, o anjo Gabriel havia aparecido duas vezes ao profeta Daniel (Dn 8.16 e 9.21), nos dias do cativeiro babilônico. Gabriel disse a Zacarias que sua esposa Isabel, idosa e estéril, geraria um filho que deveria receber o nome de João. João seria um profeta como Elias, afirmou Gabriel, cumprindo a promessa de Malaquias, segundo a qual viria um mensageiro especial a fim de “habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc 1.17; compare Ml 3.1). Esse levita tornou-se conhecido como João Batista.

Depois, durante o sexto mês da gravidez de Isabel, Deus novamente enviou Gabriel, dessa vez a Maria, uma virgem, noiva de José. De acordo com o costume da época, Maria deveria ter no máximo 14 ou 15 anos de idade, e José, 17 ou 18. Ela era uma donzela de profunda humildade e fé, conforme revela sua imediata submissão à vontade de Deus e seu magnífico louvor e conhecimento dEle, de acordo com o relato em Lucas 1.46-55.

Gabriel revelou a Maria que ela conceberia um filho, a quem deveria dar o nome de “Yeshua”, que em hebraico significa “salvação”. Em português, esse nome é “Jesus”. “Este será grande”, disse Gabriel, “e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.32-33). Assim, Gabriel revelou a Maria que seu filho viria a ser “o Ungido”, o Messias de Israel.

Embora a doutrina de um Messias nascido de uma virgem pareça absurda a judeus modernos, bem como a alguns gentios também, esse não era o caso em Israel nos tempos antigos. “O caráter sobrenatural e o nascimento virginal do Messias foi, por muitos séculos, uma crença messiânica bem estabelecida entre os judeus” (Victor Buksbazen, “Miriam, The Virgin of Nazareth”, p. 82).

Essa notícia chegou até Maria em algum momento durante o seu período de noivado. De acordo com os costumes judaicos quanto ao casamento naqueles tempos, os pais de Maria e José provavelmente fizeram os arranjos necessários, tendo José dado uma soma de dinheiro (chamada “mohar”) ao pai de Maria, assegurando assim o casamento com ela. Então o casal entrou num período de noivado formal de doze meses.

Esse tempo de noivado era considerado sagrado, como o próprio casamento. Apenas um divórcio formal poderia desfazê-lo. Geralmente, um contrato escrito selava o acordo, e nesse caso um abuso moral constituía adultério, podendo ser punido com a pena de morte. Tradicionalmente, depois do acordo selado, o noivo voltava para casa a fim de preparar um lugar para sua esposa, retornando em algum momento indeterminado no fim dos doze meses para buscar sua noiva, consumar o casamento e levá-la para o lar.

É muito difícil imaginar a extensão da tristeza de José, um jovem justo, quando voltou para buscar sua noiva. Ao contrário da crença popular, a gravidez de Maria provavelmente não era visível ou publicamente conhecida quando José chegou. A Bíblia não nos diz quando o anjo Gabriel veio, durante o período de noivado, ou quanto tempo depois disso Maria concebeu. A Escritura nos relata, isto sim, que logo que Gabriel lhe contou da gravidez de Isabel, sua prima, ela imediatamente viajou à casa dela e passou lá três meses. O fato de que Isabel a saudou como “a mãe do meu Senhor” (Lc 1.43) indica que o nascimento do Messias era algo já consumado diante de Deus. Além disso, nunca se questionou acerca de quem seriam os pais de Jesus. Ele freqüentemente lia as Escrituras na sinagoga (Lc 4.16), um privilégio rigorosamente proibido a filhos ilegítimos (Dt 23.2), e era amplamente conhecido como “o filho do carpinteiro” (Mt 13.55; Mc 6.3).

Muito provavelmente, José foi buscar Maria logo após ela ter voltado da casa de Isabel. Nessa época, ela já sabia que estava grávida. Sendo um rapaz bondoso, justo e, provavelmente, apaixonado, José não queria que Maria fosse apedrejada até a morte, nem que fosse humilhada publicamente. Por isso, planejou divorciar-se dela sem nenhum alarde, quando um anjo lhe apareceu em sonho. Dirigindo-se a ele com a saudação real, “filho de Davi, o anjo disse-lhe que concretizasse o seu casamento com Maria, pois “o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt 1.20). O anjo ainda o instruiu, como Gabriel havia feito com Maria, a chamar a criança de “Jesus” – “salvação”. E então ele disse a José algo que não havia sido dito a Maria: “ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).

Por alguma razão, Deus revelou uma faceta de Seu plano de salvação a Maria e outra a José. Pelo anjo, Maria soube a respeito da segunda vinda do Messias, quando Ele viria redimir o povo judeu do domínio gentio e para reinar no trono de Davi para sempre. A revelação para José foi a respeito da primeira vinda do Messias para redimir a humanidade do pecado, por meio de Sua morte vicária. José deve ter se questionado a respeito de tudo o que estava reservado para essa criança. Como alguém que seguia a lei judaica, ele sabia muito bem que remissão de pecados apenas acontecia por meio de um sacrifício de sangue (Lv 17.11). Para que pudesse salvar “o seu povo dos pecados deles”, essa criança estava destinada a oferecer um sacrifício, ou a tornar-se um sacrifício.


Desde o tempo em que Deus usou Moisés para libertar Seu povo da escravidão no Egito, o tema da redenção teve papel
de destaque na história judaica.

Em obediência ao Deus em quem ele confiava, José casou-se com Maria (Mt 1.24). Ele viveu com ela, cuidou dela e providenciou tudo o que lhe era necessário – possivelmente, por um período de seis a oito meses –, mas não teve relações com ela até que nascesse seu primogênito. Que testemunho de retidão moral e de fé!

No nono mês da gravidez, perto de completarem-se os dias para dar à luz, “foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc 2.1). Como era da casa e da linhagem de Davi, José e Maria, desposada com ele (desposada, pois o casamento ainda não havia sido consumado) fizeram uma viagem de três a quatro dias, de Nazaré a Belém, a cidade de Davi, onde deveriam alistar-se no recenseamento do Império Romano. Ali, na privacidade de um humilde estábulo, com José ao seu lado, Maria deu à luz o Salvador. Ela o envolveu em faixas de panos e deitou-O numa manjedoura.

“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Então, um anjo lhes anunciou o cumprimento de uma antiga promessa que Deus havia feito ao povo judeu: “hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo,[*] o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura” (Lc 2.11-12; Mq 5.2).

Sinais bíblicos sempre foram ocorrências sobrenaturais operadas pela mão de Deus e que não poderiam ser duplicadas pelo esforço humano. Embora a grande maioria dos eruditos mantenha a opinião de que o “sinal” dado aos pastores foram as faixas de pano e a manjedoura, essas não eram sobrenaturais. Naquele tempo, os bebês costumeiramente eram envoltos em faixas de pano, e, embora fosse incomum colocar um bebê numa manjedoura, nada havia de sobrenatural nisso. Essa informação meramente identificava o local correto.

O sinal era o bebê. O profeta Isaías, 700 anos antes, já dissera à casa de Davi que esperasse por um bebê que nasceria de uma virgem (Is 7.14). O bebê que acabara de nascer, diante do qual os pastores se encontravam, era aquele ao qual se referia a profecia. Tratava-se de um sinal para as pessoas de fé, de que Deus não desistira de Seu povo escolhido, mas que se lembrara da aliança feita com Davi. O bebê era um sinal de que o reino dos céus estava próximo.

Em vez de anunciar a importante notícia aos sacerdotes ou aos líderes de Israel, Deus escolheu revelar essa notável verdade a humildes pastores, os quais ocupavam o lugar mais baixo na escala social dos judeus. Como eles ficavam muito tempo sozinhos com os animais, eram considerados tão sonhadores que seu testemunho não era aceito no tribunal. Apesar disso, esses pastores eram homens de fé. Eles se apressaram ao estábulo em Belém para ver o grande milagre “que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2.15). O testemunho desses pastores deve ter sido, para Maria e José, uma confirmação bem vinda de que sua obediência e sua fé não tinham sido em vão. Como fazia freqüentemente, em sua maneira silenciosa e submissa, Maria “guardava todas estas palavras, meditando-as no coração” (Lc 2.19).

Provavelmente, nem ela, nem José, algum dia compreenderam inteiramente o plano final de Deus e o seu papel nele. O reino de Deus verdadeiramente estava próximo, mas o povo judeu não estava disposto a arrepender-se e voltar-se para Deus para recebê-lO. José não viveu para ver Jesus se dirigir à cruz e salvar o Seu povo dos seus pecados, tornando-se o sacrifício final que satisfez a lei judaica. Talvez o grito de vitória de Jesus, “Está consumado!” (Jo 19.30), tenha ressoado nos céus, onde o carpinteiro o ouviu e se alegrou.

Maria não viveu para ver Jesus reinar em glória, porque essa profecia ainda aguarda o seu cumprimento. Algum dia, quando Jesus retornar, tornar-se-ão realidade as palavras do profeta Zacarias, no Antigo Testamento, e o povo judeu olhará “para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito” (Zc 12.10). Então Israel se arrependerá e compreenderá que Deus lhe providenciou a redenção por meio de Jesus Cristo – o Messias de Israel, o filho legítimo de José, o filho natural de Maria, o eterno Filho de Deus (Ez 36.31; Zc 12.12-13.1; Rm 11.26; Is 9.6). Então Deus restaurará a Israel a sua preeminência, a sua terra e o seu reinado (Is 60; Zc 8.23). Jesus se assentará no trono de Davi, e o Seu reino não terá fim.

Nesse tempo, nenhum detalhe da cena da manjedoura de Natal parecerá “goyishe”, porque ao nome de Jesus todo joelho se dobrará, e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pa

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